Em novembro de 2014, apareceu uma secreção muito estranha no meu seio esquerdo. Era como se fosse sangue e pus. Era tanto que chegava a sujar a roupa. Procurei a emergência de um hospital num sábado à noite; no exame clínico, a médica não conseguiu identificar nada e ela não descartou a possibilidade de câncer, mas precisaria de exames mais completos que só poderiam ser feitos na segunda-feira. Saí do hospital muito angustiada e, em oração, pedia ao Senhor que me livrasse do pior, mas que se essa fosse a Sua vontade, que Ele não me deixasse perder a fé. No dia seguinte, domingo de manhã, aconteceria uma feira vocacional na minha paróquia e eu deveria participar do stand da Virgem Peregrina da Família. Fui cumprir meu compromisso. Em meio a diversas pessoas que passaram por lá, uma senhora em especial me chamou atenção. Ela parou em frente a capelinha, apontada para a Virgem e disse três vezes: Não se preocupe!

Curiosa, eu perguntei: Como?

Ela respondeu: Não é assim que Nossa Senhora diz?!

Eu: Ah sim! A senhora conhece a história da Virgem de Guadalupe?

Ela: Não! Nunca ouvi falar.

Na segunda-feira, fiz os exames complementares que a médica solicitou e não apareceu nada. A secreção do seio, da mesma forma que apareceu, foi embora. E assim, pude entender que aquela senhora foi um instrumento da Santíssima Virgem para me dizer que não havia com o que se preocupar, se a ela eu entregasse a minha vida.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *