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As fontes indígenas Guadalupanas ocupam um papel fundamental. Entre elas, se destaca a fonte “príncipe”, o “Nican Mophua”, obra do índio Antonio Valeriano. A grande maioria destas fontes surge do contexto náhuatl, cuja língua é rica em expressões literárias para expressar poeticamente fitos do cosmo-visão mesoamericana e de sua história.
Esta língua, ademais, era a língua “franca” de mesoamérica, usada por numerosos poetas, cronistas e literatos em tempos antigos e nos tempos imediatamente posteriores ao Acontecimento Guadalupano.
Na interpretação das fontes indígenas deve-se levar em conta que estas não são “puras” no sentido cultural e lingüístico, pois procedem de indígenas cristãos que estiveram em contato com o mundo cultural espanhol e missionário. Estes contatos refletem-se nas fontes, seja no conteúdo, seja na linguajem.
Por isso, para entender estas fontes, se devem ter presentes o riquíssimo mundo literário náhuatl de temas religiosos, filosóficos e de ciências naturais produzido por indígenas e por espanhóis depois de 1521.