
– “Iuantzin” e “Iuan Diegotzin”, foram as palavras usadas pela Virgem para se dirigir a Juan Diego. São diminutivos astecas que expressam ternura e amor, como uma Mãe a seu filho pequeno.
– “Cihuapille”, “Nochpochtzine”, foram usadas por Juan Diego 10 vezes, nas 4 aparições da Virgem, significam Senhora e minha Menina. Juan Diego tinha 57 anos no período das aparições e ao ver a majestade celestial da donzela cheia de graças, não encontrou palavras que fossem mais adequadas.
– México “Tlatelolco” e México “Tenochtitlán” eram duas partes da mesma cidade, que foi unida somente após a conquista. O uso da expressão México “Tlatelolco” revela a antiguidade dos relatos.
– Mãe do verdadeiro Deus, por quem se vive foi usada pela Virgem para esclarecer e confirmar a Juan Diego que Ela não era a “Tonantzin”, a mãe dos deuses adorados pelos astecas. Com essas palavras Maria se revela a Mãe do Criador, Senhor do céu e da terra.
– Desejo que ergam aqui um templo. Maria expressa em 1531 a mesma vontade que manifestou nas demais aparições em Lourdes, a Santa Bernadita Soubirous (1858), pedindo um templo consagrado ao seu nome, uma casa para acolher seus filhos e revelar seu amor, onde pudesse curar os doentes e pecadores, dar consolo e força aos aflitos e cansados.
– As perguntas da Virgem Como amanhecestes? Não estou eu aqui que sou sua Mãe? Não está por acaso em meu regaço? Expressam um carinho e proximidade que é um dos mais impressionantes da literatura Mariana de todos os tempos.
– Nenhuma pessoa humana pintou a imagem. Fato que foi confirmado por João Paulo II com grande veneração: “imagem abençoada que nos deixou (a Virgem) como presente inestimável”. (https://flixtor2.to)
– “Ayate de ixtle”. Era a manta com a qual se cobriam os astecas, também chamada de tilma. Era tecida com algodão para pessoas mais ricas e com ixtle para gente simples. Os filamentos eram extraídos do maguey (cacto usado na fabricação da tequila), desfiados e torcidos, resultando num tecido como saco, bastante tosco e áspero, de pouco durabilidade e muito pouco idôneo para receber uma pintura.
– Bernal Dias de Castillo, soldado de Cortés narra na história da conquista da Nova Espanha da “santa igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, que está no Tepeaquilla, onde o governador real costumava se sentar… e vejam os santos milagres que tem feito e faz a cada dia… demos muitas graças a Deus e a sua bendita Mãe Nossa Senhora, nessa terra onde há tanto cristianismo.”