Juan Diego estudou no colégio “Telpochcalli” onde os professores do colégio
eram escolhidos entrem os melhores guerreiros, de maior reconhecimento pela
valentia, valores humanos e destreza no manejo das armas.
O ensino no “Calmecac” era voltado para as virtudes e conhecimentos intelectuais, além da instrução militar, do aprendizado das artes, de todas as ciências, do trabalho com ouro e pedras, o uso da oratória, canto e dança. Tinham uma grande preocupação de não deixarem aos alunos ociosos em nenhum momento. Começavam as atividades antes do amanhecer e muitas vezes comiam pouco com propósito de estarem sempre preparados para guerra.
Ao lado do colégio havia um templo. Seu trabalho educacional dependia da divindade “Teohuatzin”, que tinha relação direta com os sacerdotes, de culto dedicado a Dualidade e aos diversos aspectos da Natureza visível. Qualidades que representavam o ser divino, do qual não podiam ser produzidas imagens ou figuras por respeito. Já de “Teotl” podiam produzir imagens e desenhos. Essa figura representava a boa educação.
Em “Calmecac” as crianças eram preparadas para o sacerdócio, para as altas funções do Estado, por isso era uma educação muito severa e rigorosa.
Todos se vestiam igual, mesmo os mais ricos e de famílias do governo.
Juan Diego terminou seus estudos, conhecendo bem a história de seu povo, retórica, gramática náhuatl e aprendeu a expressar-se com muita educação. Aprendeu sobretudo o valor da vida de virtudes, da importância do conhecimento de Deus.
Podia escolher sua atividade profissional entre as várias que havia aprendido: comércio, guerreiro, lapidador de pedras preciosas… mas esse jovem humilde decidiu dedicar-se ao cultivo de suas propriedades e a atividades artesanais.